O jovem poeta vai
abre os seus ouvidos,
atento
ao som entre as palavras
nos becos do pensamento
Luta, compra,
pré-frabrica
processa
altera os seus olhos
até já não serem verdes
aspira ao infinito
até o som do seu poema
ser transgénico
Um pouco do tudo, e o tudo de um pouco. (este é o meu blog pseudo-intelectual)
terça-feira, julho 26, 2011
segunda-feira, julho 25, 2011
sábado, julho 23, 2011
torto
ainda sufocado
arfando agarrado
ao pó agregado
que deixa a sua marca
nas veias do pescoço
maltratado
por onde flui a criatividade
bocado
a bocado
visão de terra
e seus mistérios
à qual nos agarrámos
qual barco naufragado
sente agora pois
o cordão umbilical
seu duro apertar
que turva as ideias
e não deixa criar
pois no seu espaço
ouvem-se apenas os duros cascos
raciocínio
paços
a rodopiar
ó homem do futuro
subnutrido
do fruto
da terra
da dádiva divina
grão-poesia
Pára!
escuta as palavras
sente o seu pulsar
telurico
no cando
ainda sufocado
arfando agarrado
ao pó agregado
que deixa a sua marca
nas veias do pescoço
maltratado
por onde flui a criatividade
bocado
a bocado
visão de terra
e seus mistérios
à qual nos agarrámos
qual barco naufragado
sente agora pois
o cordão umbilical
seu duro apertar
que turva as ideias
e não deixa criar
pois no seu espaço
ouvem-se apenas os duros cascos
raciocínio
paços
a rodopiar
ó homem do futuro
subnutrido
do fruto
da terra
da dádiva divina
grão-poesia
Pára!
escuta as palavras
sente o seu pulsar
telurico
no cando
quinta-feira, julho 21, 2011
o som do progresso
vibra como um trompete
suave quase
exausto
dança no baloiço
ritmado do tempo
da morte do homem-máquina
homem-sorriso pelo seu fim
que se ri no crescendo
prol tecnologia prol natureza
o seu grito entra nos timpanos
a criatividade acelera
morre! morre!
e a seu tempo és tu
a sua bala imparável
que te fura os miolos
e pinta esta parede
poesia
vibra como um trompete
suave quase
exausto
dança no baloiço
ritmado do tempo
da morte do homem-máquina
homem-sorriso pelo seu fim
que se ri no crescendo
prol tecnologia prol natureza
o seu grito entra nos timpanos
a criatividade acelera
morre! morre!
e a seu tempo és tu
a sua bala imparável
que te fura os miolos
e pinta esta parede
poesia
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