sexta-feira, março 23, 2007




























a voz do poeta
clama
doce e quente
por um amor que tocou
fria e desalmadamente

quem controlará a força das palavras ?
dor que mói
crispação de seu bramido
palavras forçadas
a terem um sentido

a voz do poeta
ditadura
pesada e âncora
amor que cola palavras
suave prisão que perdura

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