sou um adulto
ando sozinho nas ruas
tambem tenho um carro
trabalho
compro o que quero com o meu dinheiro
tenho uma casa
faço a minha comida
e como o que quero
tenho roupas fixes
falo de coisas importantes com amigos
e faço aquela cara compreensiva de quem tem em si todo o potencial para mudar o mundo
sou um adulto
e aprendi que nesta vida
o importante é estar agradecido
obrigado
Um pouco do tudo, e o tudo de um pouco. (este é o meu blog pseudo-intelectual)
quarta-feira, setembro 21, 2011
terça-feira, julho 26, 2011
segunda-feira, julho 25, 2011
sábado, julho 23, 2011
torto
ainda sufocado
arfando agarrado
ao pó agregado
que deixa a sua marca
nas veias do pescoço
maltratado
por onde flui a criatividade
bocado
a bocado
visão de terra
e seus mistérios
à qual nos agarrámos
qual barco naufragado
sente agora pois
o cordão umbilical
seu duro apertar
que turva as ideias
e não deixa criar
pois no seu espaço
ouvem-se apenas os duros cascos
raciocínio
paços
a rodopiar
ó homem do futuro
subnutrido
do fruto
da terra
da dádiva divina
grão-poesia
Pára!
escuta as palavras
sente o seu pulsar
telurico
no cando
ainda sufocado
arfando agarrado
ao pó agregado
que deixa a sua marca
nas veias do pescoço
maltratado
por onde flui a criatividade
bocado
a bocado
visão de terra
e seus mistérios
à qual nos agarrámos
qual barco naufragado
sente agora pois
o cordão umbilical
seu duro apertar
que turva as ideias
e não deixa criar
pois no seu espaço
ouvem-se apenas os duros cascos
raciocínio
paços
a rodopiar
ó homem do futuro
subnutrido
do fruto
da terra
da dádiva divina
grão-poesia
Pára!
escuta as palavras
sente o seu pulsar
telurico
no cando
quinta-feira, julho 21, 2011
o som do progresso
vibra como um trompete
suave quase
exausto
dança no baloiço
ritmado do tempo
da morte do homem-máquina
homem-sorriso pelo seu fim
que se ri no crescendo
prol tecnologia prol natureza
o seu grito entra nos timpanos
a criatividade acelera
morre! morre!
e a seu tempo és tu
a sua bala imparável
que te fura os miolos
e pinta esta parede
poesia
vibra como um trompete
suave quase
exausto
dança no baloiço
ritmado do tempo
da morte do homem-máquina
homem-sorriso pelo seu fim
que se ri no crescendo
prol tecnologia prol natureza
o seu grito entra nos timpanos
a criatividade acelera
morre! morre!
e a seu tempo és tu
a sua bala imparável
que te fura os miolos
e pinta esta parede
poesia
quinta-feira, julho 14, 2011
segunda-feira, maio 16, 2011
quis eu dizer:
vivemos paralisia
tanta escolha pra fazer
neste corpo incendiado
de músculo e húmus
da terra
que Chorou e Sorriu
largou uma lágrima
e uma gargalhada
que em nós espargiu
este sopro
que agora bate
e pouco quer saber
da terra
Já te sentaste ao largo da linha de comboio à espera que este passe ?
nessa espera já sentiste o sol a queimar a pele que de tanto te protege ?
nesse instante sentiste o tempo a parar ?
senta-te, sente-te, e colhe o sopro que passa
à medida que passa
o comboio na linha
põe-te de pé
sacode o pó
enquanto podes
deixa de mentir
anda, ama
-te
pouca-terra
pouca-terra
pouca-terra
vivemos paralisia
tanta escolha pra fazer
neste corpo incendiado
de músculo e húmus
da terra
que Chorou e Sorriu
largou uma lágrima
e uma gargalhada
que em nós espargiu
este sopro
que agora bate
e pouco quer saber
da terra
Já te sentaste ao largo da linha de comboio à espera que este passe ?
nessa espera já sentiste o sol a queimar a pele que de tanto te protege ?
nesse instante sentiste o tempo a parar ?
senta-te, sente-te, e colhe o sopro que passa
à medida que passa
o comboio na linha
põe-te de pé
sacode o pó
enquanto podes
deixa de mentir
anda, ama
-te
pouca-terra
pouca-terra
pouca-terra
terça-feira, maio 03, 2011
sábado, janeiro 08, 2011
Soube que disseste
que gostavas de caminhos
e que caminhavas queimando
fogos de outrora
a arte da luz,
fotografia,
a luz
de agora
e um amor
que sinto no teu olhar:
esse brilho que queima
neste coração
que palpita em dois dígitos
entre tantos caminhos
até ti, o labirinto
que percorro caminhando
e amando
ferozmente
tu
joana
fotógrafa
que gostavas de caminhos
e que caminhavas queimando
fogos de outrora
a arte da luz,
fotografia,
a luz
de agora
e um amor
que sinto no teu olhar:
esse brilho que queima
neste coração
que palpita em dois dígitos
entre tantos caminhos
até ti, o labirinto
que percorro caminhando
e amando
ferozmente
tu
joana
fotógrafa
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