Escrevo porque Inferno
porque posso ou não
e o quê
sei lá
se me doi
e então
e a sorte dos dias difíceis
e o fluxo da labareda
que me consome por dentro
o vinho tinto numa garrafa
o meu iate no mosto
e o frágil fogo sempre aceso
que não se corta
mas se abafa
Sem comentários:
Enviar um comentário