quinta-feira, julho 30, 2015

Vi o Tejo ao fundo

com a sua calma milenar
e seu silêncio mineral

preferiu continuar a passar
enquanto de longe o olhava

esse momento guardou perto
na pedra da sua saudade

sexta-feira, julho 03, 2015

Na velha cantiga de saber amar

a vida
é a chuva dos dias trazida pelo calor dos anos
lágrimas que regam o coração seco pela idade
um ligeiro esgar no sopro da imensa sabedoria
oculto no tempo pelas nuvens do imediato

(já estou atrasado para o trabalho)